Todos sabem que as redes sociais desempenham hoje um grande papel na sociedade, seja pela maneira rápida de comunicação, seja pela abrangência e integração mundial. Elas quebram barreiras físicas e conectam o mundo, mas até que ponto vai essa conectividade global?
Seja lá no Egito ou aqui no Brasil, as redes sociais possuem seu lado benéfico, pois mostram a população o que de errado anda acontecendo, mas daí achar que somente elas farão algo, pode ser demais.
Os movimentos atuais ocorrem na internet, mas acabam ganhando sua real magnitude fora dela. Há inúmeros exemplos, como um grupo de estudantes que se reúne para protestar contra o aumento da passagem dos ônibus ou como trabalhadores que pretendem fazer um protesto.
Não digo aqui que as redes sociais não podem ser exclusivamente usadas para “contra-atacar os inimigos”, apenas reflito o seguinte: podem dizer que não, mas a internet está nas mãos (como todo o resto) dos mais poderosos. Caso o mundo tente se virar contra uma dessas “pessoas”, a internet pode muito bem ser cortada ou bloqueada para determinados sites, vide Egito.
O poder do povo sempre esteve em suas mãos e agora na ponta dos seus dedos. Não faça sozinho alguma coisa: converse antes, crie um grupo e defenda a sua ideologia de uma forma justa e igualitária, pois sempre teremos pessoas que só pensam em si mesmos e que estão dispostos a calar a sua voz.
As redes sociais estão aí para isso mesmo: conversar e criar grupos que pensem da mesma forma (mesmo que alguns possuem um modo de pensar totalmente ridículo). Use a internet, mas não se esqueça de que o poder quem faz é você.
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Sem palavras feias crianças!